MIES VAN DER ROHE

Ludwig Mies van der Rohe, nasceu na cidade de Aachen, Alemanha, em 27 de Março de 1886. Foi um arquiteto alemão, naturalizado estado-unidense, considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, sendo geralmente colocado no mesmo nível de Le Corbusier, Arne Jacobsen, Verner Panton e de Frank Lloyd Wright dentre outros ícones do mobiliário mundial. Ainda jovem, trabalhou na empresa de cantaria do seu pai, passando sua infância e adolescência entre lápides e igrejas medievais. Apesar de não ter graduação académica formal, seu talento foi rapidamente reconhecido e começou desde cedo a receber encomendas. Decidiu reformular o seu próprio nome de modo a adequar-se à rápida mudança de estatuto, de filho de um comerciante para arquiteto reconhecido pela Elite Cultural Berlinense, acrescentando o sobrenome, de sua mãe “Van der Rohe” que lhe conferia ressonância aristocrática. Junto a Walter Gropius, Le Corbusier e Marcel Breuer foi considerado um dos revolucionários da arquitetura modernista. Foi ele um dos criadores da Bauhaus e seu último diretor. Desde o início de sua atividade como arquiteto se opôs à imitação dos estilos do passado, pesquisando técnicas em que se traduzissem claramente as propriedades dos materiais empregados. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades do lugar. Seu estilo arquitetônico dominou os edifícios construídos por toda a Europa até a década de 60. O que lhe garantiu um lugar permanente entre os Imortais. Duas de suas mais importantes obras: o Pavilhão Alemão para a Exposição de Barcelona e a casa Tugendhat na cidade de Brno na atual República Tcheca, ele projetou 1929 e 1930. Para integrar a essa nova arquitetura. Mies projeta também o mobiliário nele contido, a tão famosa linha que ficou conhecida através dos tempos como linha “Barcelona“ e as não menos famosas Cadeiras Brno tubular e barra chata. Ambas fazem sucesso até hoje mantendo o mesmo conceito de leveza e empregando os mesmos materiais. Ele traduziu a profundidade e a simplicidade de sua obra em duas frases: “Deus está nos detalhes” e “Menos é mais”.